sábado, 20 de julho de 2013

Dia do Amigo

Receba com muito carinho.


Utilidade Pública

COM MUITA ALEGRIA TENHO A GRATA SATISFAÇÃO DE REPASSAR
À PRESIDENTE E A TODOS OS BRASILEIROS, ESSE ESCLARECIMENTO
QUE FOGE AO ALCANCE DE CERTAS PESSOAS LIMITADAS.

ATÉ QUE ENFIM ALGUÉM CORRIGIU ISSO
(aula de português)

Uma belíssima aula de português!
Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se tem presidente ou presidenta.
A presidenta foi estudanta? Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio ativo do verbo ser?
O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.
Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação.
DE HOJE EM DIANTE SÓ PUXA SACO IGNORANTE DIRÁ: PRESIDENTA

sexta-feira, 19 de julho de 2013

quarta-feira, 10 de julho de 2013

" O Cinza da Solidão"




Este post é quase uma continuação do " A arte de Cuspir"
Bem, na mesma feira do livro, depois que comprei alguns, fiquei andando pelos "stands"  e como sempre, fui visitar o da editora Thesaurus, a  gráfica e editora onde trabalhei (meu primeiro emprego). Chegando lá, me deparei com uma figura, de jaleco, com um livro na mão. Era alguém conhecido. Quando cheguei mais perto, vi que era um antigo amigo meu, o Marco Polo.  Escritor ( romancista e poeta) que conheci  numa época muito decisiva da minha vida. Época que arranjei meu primeiro emprego, que decidi me formar em Artes, que me tornei um profissional das artes gráficas...
Marco, um cara que , por si só, já me faz feliz  por vê-lo. Pois me leva à uma época de minha formação como profissional e pessoa, que me orgulho muito.
Lá pelos anos noventa, eu (depois de uma briga com meu pai) decidi que viveria por conta própria, que não dependeria de mais ninguém para seguir meu caminho. Que do mínimo eu tiraria o máximo. E o que chegasse até mim, seria meu lucro, independente do que fosse. Eu saí  de casa, numa manhã, com alguns desenhos em uma pasta de elástico, andei até o setor gráfico e saí entrando de gráfica em gráfica me oferecendo para qualquer tipo de trabalho. Só recebi  "não" porque não sabia fazer nada além de desenhar. Mas, quando pensei em desistir, tive um fôlego a mais e entrei na última gráfica que encontrei. Ela ficava no fim do SIG (Setor de Indústrias Gráficas). Era um prédio ainda em construção, tinha apenas uma placa na entrada, já bem surrada. Ficava próxima ao matagal que hoje é o Sudoeste. Entrei lá e falei para a secretária que queria falar com o dono, me encaminhou para um senhor, português, com cabelos brancos, óculos fundo de garrafa, cigarro com as cinzas expostas, usando suspensório e gordo. Ele me recebeu, olhou meus desenhos e perguntou: " Tu sabes fazer arte-final? ". Eu pensei: "Arte tem haver com desenho. E disse  - Claro que sei". " Estamos precisando de um arte-finalista aqui". Disse ele. E eu sem pestanejar já mandei:  " Então, acharam". Ele me empregou. Me deu meu primeiro emprego ( e um imenso desafio). Mas esta é uma outra história. Depois volto nela.
Bom, eu estava trabalhando na Thesausus. Já tinha feito um curso de ilustração publicitária e design gráfico no SENAI. Lá eu conheci meu amigo Mafral. Um grande artista que na época tinha chegado de Minas Gerais. Tinha um visual pós punk e era muito bom no desenho. Eu trabalhava como arte-finalista e ilustrador na Thesaurus. E em uma tarde aparece um cara com olhar de louco, assanhado com calças folgadas e falando como se me conhecesse a anos. O nome dele era Marco Polo. Entrou na editora como digitador. Mas virou um tipo de faz tudo ( como todos que lá passaram). Ele escrevia livros de poesia e romance. Xerocava e vendia nos bares da cidade. Ficamos logo amigos.
Dando uma boa resumida:  eu, Mafral e Marco Polo, nos tornamos grandes amigos. Éramos jovens vivendo de sonhos. Tínhamos metas e muita energia. E tudo era um grande sonho nas nossas vidas. Eu queria entrar na UNB e me formar em artes, o Mafral entrou numa onda de ser vampiro e cortou as unhas pontudas, usava lentes e se vestia de preto. O Marco queria publicar seu livro de romance e ser uma escritor conhecido.
Nosso dia-a-dia era aquela perrengue total. Não tínhamos grana, não tínhamos mulheres, não tínhamos porra nenhuma. Mas éramos felizes e cheio de sonhos. Várias vezes saíamos da editora e ficávamos andando no parque da cidade para passar o tempo ( o SIG é ao lado do parque). Conversávamos muito sobre arte, literatura, desenhos, quadrinhos, música etc.
Nesta época o Marco me apareceu com o livro dele. Um romance chamado "O Cinza da Solidão". Era um livro montado a mão (xerox). Onde ele relatava o dia-a-dia daquela época. Criou personagens que na verdade eram autobiográficos. Se baseou em pessoas reais que conviviam com ele na época. Eu vi o livro e nós trocamos ideia de como seria melhor ele montar uma boneca (tipo de montagem de livro. Linguagem gráfica) para que aproveitasse melhor o papel e economizasse no xerox. Achei o livro muito legal. Já tinha lido seus poemas, mas gostei muito do romance.
Então. Os anos passaram. E eu rê-encontrei meu amigo na feira do livro. Quando cheguei perto ele me reconheceu. E ficamos muito felizes pelo rê-encontro. Poxa, é muito bom, rê-encontrar pessoas que fizeram parte da sua história. Tanta gente sem caráter e talento que te pisa e some na vida. Enquanto outros, possuem objetivos tão nobres e artísticos e que , mesmo com o passar do tempo, continuam firmes nas suas ideologias. Estes são os caras que eu admiro e me orgulho de conviver. Ele me passou um livro e foi logo dizendo: " Lembra deste livro? É nossa história. Você faz parte disso". 



Claro que me emocionei, pois, você ler um livro que gosta é uma coisa. Agora,  você fazer parte (de alguma forma) de um deles. É algo indescritível.  Ele fez questão de dedicar e me dar de presente seu livro: " O Cinza da Solidão". Que agora não era mais xerox. Era impresso e editado. Na segunda edição. Fiquei super ultra feliz. E este tipo de acontecimento me dá a certeza de que as verdadeiras pessoas, os seres que realmente estão aqui para fazer a diferença, estão no "Underground". Estão no anonimato. Lutando. Engolindo poeira e sapos. Se entregando por seus sonhos. Mesmo que isso não resulte em porra nenhuma.  Vamos todos morrer, lógico. Mas acredito que este tipo de história deva ficar na mente de alguém como uma pequena semente. Algo que germine e se torne uma grande criação. Algo que venha a mudar a maneira de pensar de algumas pessoas que ainda se entregam a banalidades do sistema.  Viva para realizar seu sonhos. Logo logo seremos apenas pó.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Poemas

Acreditem, só a pouco tempo percebi que ainda não coloquei nenhum dos meus poemas aqui. Então, aproveitando que já estou montando um novo livro ( já tenho material suficiente para mais um dos meus famigerados) vou colocando aqui alguns poemas do meu "À Deriva" .


Recriando

Tudo me parece mais aceitável
Agora
Na mágica de mais uma dose
Tudo se transforma
Na mente...
De onde vem toda a realidade
Só minha.
Que me sirvam a vida
Desta forma
De dose em dose
De porção em porção
Que eu me adapto
Gradativamente
Recriando tudo
Com minha mente
Embriagada.


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Refúgio

O que te faz sorrir
Não me serve
O que te anima
Me anula
Objetivos seus
Me afastam
E eu?
Palavras suas
Silêncio meu
Seguro fortemente minhas palavras
Refúgio inabalável
Meu silêncio
Mas somos dois
Em um
Somos o que somos
E pagamos o preço
A vida segue
O passado nos persegue
Os outros olham
Apenas acenamos
Pois quem fica
Desaparece
E quem segue
Mira o horizonte
Inalcançável
Mas tem que ser assim
Dois em um
Caminhos e caminhos
Tu sorrindo
Me anulando
Eu no meu refúgio
Meu silêncio.

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Sede


Anestésico
Para a dor
Mas o periférico
Interfere
Dita caminhos
Álcool
Para o sangue
Que ferve
No ritmo do pensamento
Que é regido
Por um coração
Calejado.
E o som?
Já não mais alimenta
A alma
Sedenta.


O “Phoder“ da Mídia.

Eu já disse que odeio a publicidade, né? E, claro, por tabela a grande mídia massacrante de cérebros também. Uma coisa que vejo (vemos) repetidamente é a criação de falsos ídolos. Lembro que na primeira vez que vi o tal Naldo eu comentei “esse aí é o mais novo fantoche da Rede Globo?“ Fui, mais uma vez, chamado de chato (o que sou de fato).
Hoje me deparo com esta matéria. Este texto deveria ser leitura obrigatória:
https://omalfazejo2.wordpress.com/2013/07/08/o-famoso-naldo/

domingo, 7 de julho de 2013

Love

... Hurts. 
Ahh, muleke !

O DVD

Minha sogra me chega com um DVD sem capa e sem rótulo e me pede para ver do que se trata. Eu, já cheio de birita, coloco para poder identificar. O DVD é do Elton J. Lá vou eu vê-lo todinho. Bêbado, nostálgico e fodido. Que sina esta a minha?

sábado, 6 de julho de 2013

A Última Canção

E um amigo me posta esta música no Facebook.

http://youtu.be/MOdHEkToTL4

Coisa boa! O passado sempre da um jeito de dizer "Olá!"

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Pensamentos no Frio 2

- Escrevo um monte de coisas e o programinha do meu celular resolve desaparecer com o conteúdo. É a tecnologia impedindo o nascer da arte? Hahaha. Menos.
- Perdi o que tinha escrito. E não lembro o que escrevi. Então, bola pra frente.
- Minha filha ficou em Artes. Que ironia. Ela disse que é muito difícil a arte de hoje. Perguntei o que ela estava vendo, e ela me disse: Rupestre, grega e românica. Ri muito. Arte de hoje? Arte de hoje, para mim, é conseguir manter-me vivo.
- Vendo com minha filha o documentário sobre o Jim Morrison. Ela só topou ver porque eu disse que era narrado por Johny Deep “êba“, disse ela. Mas, dá para ver que está curtindo. Um pouquinho do meu mundo para minha filha. Afinal, ela veio disso também.
- Ah, ela chegou quando eu estava terminando de ver “Born into This“, doc. sobre C. Bukowszki. Viu o finalzinho comigo. Não é lindo? Se você levar em conta que inúmeros pais estão obrigando seus filhos a irem a missa neste exato momento...
- Recebo uma mensagem da namorada que diz “Preparado para uma pinguinha?“. Sempre !
A vida é curta e passa rápido.
- Paro um pouco para explicar para minha filha o fato do The Doors não possuir baixista.
- Noite chegando, frio aumentando. Duas coisas que amo.
- “Sempre tem um mais doido na banda“. Minha filha analisando Jim Morrison.
- Hoje cortei meu cabelo mais curto. Apareceram mais cabelos brancos. Me olho no espelho e me vejo cada vez mais parecido com meu pai.
- Como a vida passa em alta velocidade. Só percebemos isso depois que já era.
- Pessoas surgem, pessoas somem. Pessoas ficam, pessoas morrem. Pessoas te gostam, pessoas te usam. Pessoas te odeiam, pessoas te conquistam. Pessoas são pessoas. Você é só você. E eu sou eu.
- Os rebeldes e loucos pagam sempre com muito sofrer por suas escolhas pessoais. Enquanto é muito mais cômodo se adequar e se sistematizar igual aos 90% dos corretos.
- “ Algumas vezes a bebida ajudava Morrison. Outras vezes, não“ J. Deep. Todo remédio perde sua eficiência com o tempo. Aliás, nada resiste ao tempo. A força mor da existência.
- Eu e minha filha, deitados assistindo um filme sobre Jim Morrison. Ela gostando e eu bebendo e escrevendo. Se meu pai tivesse feito isso comigo acho que eu teria me formado como uma pessoa muito melhor.
- “Para Jim, obediência era suicídio“. Diz o filme. E minha filha vê e assimila (Acho eu).
- Quando apresentei o rock sessenta e setentista ao meu irmão (a muitos anos) ele enlouqueceu de tal forma que tempos depois ele chegou a me dizer que tinha nascido na época errada. Ele virou um alucinado, fanático por tudo o que vinha do passado. Hoje ele é um profundo conhecedor de tudo sobre música da época (e toca todos os instrumentos).
Eu já prefiro achar que estamos na nossa época e no nosso momento. E que só temos esta chance.
- Apareceu um convite para eu ser professor de Karatê por seis meses na Filadélfia. Se eu disser SIM, entrarei em treinamento intensivo de Karatê e inglês para viajar em breve. Aí você me pergunta, como eu consigo ser EU?
- Tudo muda em um minuto ou em um SIM.
Chega, né?
Fui !!!

Pensamentos no Frio

terça-feira, 2 de julho de 2013